1 de Outubro, 2024

Em comunicado a DORVIC do PCP de Viana do Castelo, refere que  PS, PSD e CDS estão alinhados para o privado lucrar e o povo pagar em relação ao negocio do lixo.

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1 de Outubro, 2024

Em comunicado a DORVIC do PCP de Viana do Castelo, refere que  PS, PSD e CDS estão alinhados para o privado lucrar e o povo pagar em relação ao negocio do lixo. Os comunistas adiantam que face aos comentários do Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo sobre aumento de 850% das taxas de depósito do lixo em aterro desde o início do mandato, o que obrigou a retificações orçamentais no município, a Direcção da Organização Regional de Viana do Castelo do PCP denuncia as consequências negativas da privatização dos serviços de gestão e tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos e lembra as responsabilidades de PS, PSD e CDS neste processo. No distrito de Viana do Castelo, este serviço está há 28 anos entregue a 2 empresas: a Resulima (nos concelhos de Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez) e Valorminho (em Caminha, Valença, Vila Nova de Cerveira, Paredes de Coura, Melgaço e Monção). Constituídas inicialmente por capitais públicos divididos entre a Empresa Geral de Fomento  e os municípios, a maioria do capital de ambas pertence hoje ao grupo Mota-Engil e as taxas que imputa aos municípios são das mais elevadas do País e traduzem a política de maximização do lucro do accionista.

Os comunistas Vianenses referem que no Dia Nacional da Água,  não podem deixar de alertar para as semelhanças deste nebuloso processo com o que sucede no serviço de abastecimento e saneamento de águas no distrito após a criação da AdAM, em 2020. Temos assistido, desde então, ao aumento brutal de taxas sobre o consumidor e à degradação do serviço, no que pode ser uma etapa intermédia da privatização que nem PS nem PSD desmentem, como ficou provado quando recusaram o projecto-lei do PCP que garantia a natureza pública da gestão dos sistemas de abastecimento de águas e saneamento.

Para finalizar a sua nota, referem  “pela sua parte, o PCP não desiste e tomará a iniciativa nas Assembleias Municipais, na Assembleia da República e junto das populações com propostas concretas para que a recolha e tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos na região regresse à esfera pública, pondo fim à escalada de taxas e à sangria de recursos públicos para o negócio do lixo.”